segunda-feira, 29 de junho de 2015

10 coisas que nunca deveríamos publicar nas redes sociais

Para tanto, se você é daqueles que adora compartilhar tudo que passa na sua vida nas redes sociais, saiba que nem todas as informações podem surtir a seu favor, bem ao contrário, muitas delas podem até causar incômodos.


Confira abaixo 10 dicas do que nunca poderíamos expor nas redes sociais:
1 - Data de aniversário: Todos nós gostamos de ser lembrados no nosso aniversário, não é verdade?  Para tanto, as datas expostas nas redes sociais são consideradas um prato cheio para os chamados “ladrões de identidade”, já que essa é uma das principais informações referente a você.
2 - Status do relacionamento: Fornecer qualquer tipo de informação pessoal não é legal. Caso alguém tenha interesse na sua vida, essa mudança de status poderá ocasionar problemas. Por exemplo, se você sempre teve o status “casada” e um belo dia alterar para “solteira”, algum especulador irá deduzir que você costuma ficar sozinha em casa, o que, nos diais atuais acaba sendo perigoso.
3 - Indicar a sua localização: Quando as pessoas viajam ou mesmo vão para algum lugar que julgam interessante, a primeira coisa é compartilhar a sua localização ou mesmo, postar fotos do local onde está, pois bem, essa informação é valiosa, por exemplo, para alguém que esteja de olho na sua casa, saberá que ela está vazia.
4 - Jamais compartilhar que está sozinho em casa: Algumas pessoas não conseguem dar um passo sem antes notificar em alguma rede social. Algumas comentam até com quem estão acompanhas e mais, se estão sozinhas. O ideal não é comunicar nas redes sociais que está sozinho ou mesmo que ficará sozinho em algum momento, pessoas de má índole podem se aproveitar desse fato para ter acesso mais fácil a sua casa.
5 - Evite expor a imagem e nome de seus filhos: Sabemos que os orgulhosos pais adoram encher as redes sociais com inúmeras fotos de crianças, o que não sabem é o risco que estão correndo. Colocar o nome completo de crianças nas redes sociais é um perigo, como também, postar certas imagens dos pequenos. Então, como não sabemos quem está vendo, quem está copiando as imagens, melhor mesmo é não expor as crianças. Muitos pedófilos acabam encontrando fotos de crianças e repassando para sites de conteúdo impróprio, assim, o  melhor mesmo é  guardar as fotos dos anjinhos para você e seus amigos ou, no máximo, compartilhar apenas para os amigos mais chegados.
6 - Conversas pessoais: As redes sociais servem para debater ideias, trocar informações, entre outras ações, porém, cuidado para não esquecer que está em uma mídia social e transformá-la em um bate-papo repleta de conversas de cunho pessoal.
8 - Não compartilhe imagens ou mesmo conteúdos que estejam denigrindo alguma pessoa:  Sabemos que temos o direito de nos expressar, para tanto, mesmo que você concorde com determinado assunto, tenha o cuidado de se manifestar sobre ele, não use palavras de baixo calão, tampouco acuse alguma pessoa sem provas. Você poderá ser acionado judicialmente sobre isso e responder processo por difamação e calúnia, então, cuidado com os comentários, tudo que é dito, na internet ou não, precisa ser provado.
9 - Atenção com as imagens postadas: As pessoas costumam postar fotos que consideram engraçadas nas redes sociais, dançando, bêbadas, em situações estranhas, etc. Pois bem, estas mesmas fotos podem acabar caindo nas mãos de seu chefe, de seus alunos, de seus colegas de trabalho ou mesmo de outras pessoas do seu convívio e não acabarem não sendo  bem interpretadas. Lembre-se, uma boa reputação conta muito no meio empregatistico.
10 - Quanto menos expor detalhes da vida melhor: É muito bom dividir algum resultado positivo da nossa vida. No entanto, reserve aqueles mais íntimos somente para os amigos mais chegados e, de preferência, bem longe das redes sociais. Assim, não espalhe que teve um aumento de salário, uma nova promoção, que o namorado ou namorada lhe presentou com um maravilhoso e caro presente ou até mesmo toda a felicidade que está vivendo. Estas informações, além de gerar a cobiça de terceiros, poderá ser usada para que seu nome ou sua imagem possa ser aplicado em algum golpe. Então, fica a dica, quanto menos informações postadas, melhor para a sua privacidade



                                                                                                                                      FONTE:
                                                                                                                                                                                         Oficina da net

quinta-feira, 18 de junho de 2015

O que é o Popcorn Time?


O que é o Popcorn Time?

 

Quando foi ao ar, em 2010, o serviço de streaming Netflix se tornou um rápido fenômeno de adesão de assinantes. Considerado a evolução das vídeo locadoras, o serviço utiliza a conexão de internet do cliente para fazer a transmissão de filmes e programas que estão em seu catálogo. A empresa mostrou sua força ao não se curvar às pressões da indústria do entretenimento e a passar a negociar diretamente com as principais produtoras de Hollywood.
Com clientes em diversos países, o Netflix revolucionou a maneira com que o internauta interage com o conteúdo áudio visual, oferecendo filmes e séries de seu acervo a um preço acessível e com qualidade de transmissão.
O sucesso do Netflix é inegável, principalmente depois que a empresa passou a desenvolver conteúdos próprios, e a se desligar pouco a pouco de Hollywood. A audiência de séries produzidas pela gigante, como o drama político House of Cards e Orange is the New Black, só provam que este tipo de serviço veio para ficar. O que poucos esperavam é uma nova revolução no sistema de streaming. É aí que entra o Popcorn Time, serviço que nasceu, morreu em função das pressões da indústria do entretenimento e ressurgiu, graças ao código aberto. Vamos entender melhor o assunto.

 O que é o Popcorn Time?

O Popcorn Time é um aplicativo argentino que oferece os mesmos serviços do Netflix, com um porém: tanto o seu download quanto o seu conteúdo é gratuito, e o melhor de tudo; diferentemente do Netflix, o conteúdo do Popcorn é praticamente infinito e o acesso a eles é praticamente imediato, já que o streaming do programa está baseado no protocolo BitTorrent. Ou seja, todo o conteúdo que você baixaria para o seu computador através de sites como o The Pirate Bay e o Kickass Torrents fica disponível para acesso imediato através do programinha, com obras que acabaram de sair do cinema e com qualidade HD, tanto em 720p quanto em 1080p. Veja também o que é 4K, a qualidade de imagem maior que Full HD.
O aplicativo gratuito ainda está disponível para as plataformas Mac OS, Linux e para computadores com o Windows 7 ou 8. No seu curto espaço de vida o Popcorn Time já ganhou traduções para 32 línguas, inclusive o Português. As opções de linguagem também são grandes no quesito legendas, já que o Popcorn possui integração com outros serviços que disponibilizam este tipo de arquivo. Muito bom pra ser verdade não é? Deixamos um item por último neste mundo de vantagens do aplicativo: por ter como fonte de conteúdo o protocolo BitTorrent, o programa esbarra na ilegalidade, já que a grande maioria dos arquivos compartilhados por este meio possui direitos autorais. Sobre este problema, falaremos adiante. Primeiro vamos entender como o serviço funciona.




Como funciona?

O Netflix dos Pirateiros funciona de maneira quase idêntica aos clientes torrent, que fazem a troca de pequenos fragmentos de arquivo através da rede, até que o usuário, que também disponibiliza os fragmentos que já chegaram ao seu computador, receba o arquivo completo. Ou seja, ao mesmo tempo em que o internauta seleciona um filme para assistir e o streaming se inicia, se inicia também esta troca de fragmentos, permitindo que todos os usuários conectados recebam as partes que faltam para completar o seu arquivo. Claro que a qualidade e a rapidez com que tudo isso acontece depende da largura de banda da conexão de internet do usuário.
Ao abrir o programa o usuário encontra uma enorme gama de títulos disponíveis, sucessos do cinema, filmes populares, vencedores de prêmios e mais uma infinidade de conteúdo, além de filmes que ainda nem saíram das salas de cinema. Além dos títulos, são informados também, o pôster, a sinopse, e o tempo de duração da obra, com opções de resolução e legenda. Por ser um programa ainda em fase beta, rapidez ainda não é o forte do aplicativo, já que é recomendado que o espectador espere um curto tempo para que pelo menos parte do arquivo seja baixada para a máquina antes do inicio da exibição. Travamentos também podem acontecer ao longo da exibição dos conteúdos, mas estes são problemas que podem ser resolvidos facilmente em alguma versão posterior. Existe também o entrave da ilegalidade, que já citamos antes. É este, inclusive, o motivo da morte do programa.

Mas como assim, já morreu?

Sim, o programa foi encerrado por seus criadores exatamente pelo temor às conseqüências da ilegalidade do conteúdo. Os desenvolvedores do projeto sugeriram em um comunicado, que foram ameaçados por terem criado o aplicativo, que apesar de usar um meio de transmissão pirata, é totalmente legal como projeto. É óbvio pensar que estas ameaças partiram da indústria do entretenimento e que apesar da ilegalidade de se acessar um conteúdo desta maneira, a prática já está enraizada no dia a dia da maior parte dos internautas, já que poucos deixam de assistir a um filme ou baixar um disco somente por medo de estar agindo de maneira ilegal. Por isso, no dia 14 de março, o programa foi retirado do ar. Ou seja, o programa nasceu, fez um estrondoso sucesso e foi derrubado pelas gigantes do cinema. Mas, já falamos que o programa é open source?

De volta ao ar

Antes de tirar o programa do ar, no dia 16 os seus desenvolvedores publicaram todos os arquivos do software no GitHub, página conhecida por reunir e catalogar arquivos de programas de código aberto. Resumindo, pouca coisa mudou do antigo Popcorn Time para o atual, a diferença agora é que o aplicativo deve ser baixado diretamente da pagina do GitHub. O programa passaria a ser comandado pela equipe do YTS, que é conhecido no meio Torrent como YIFY, que assumiu a responsabilidade de continuar o programa de onde ele parou. De acordo com eles as controvérsias causadas pelo projeto são saudáveis e não devem determinar o fechamento do site.
Essa agitação é exatamente o que o público precisa e já é evidente que as pessoas estão cada vez mais conscientes das questões relacionadas aos direitos autorais”, dizem eles.
No momento o programa está funcionando como uma iniciativa comunitária, sem ter uma pessoa ou entidade à sua frente, permitindo que outros desenvolvedores possam alterar e aperfeiçoar o projeto. 


Atualização: O segundo adeus

Notamos de ontem para hoje que o link de download do Popcorn Time está novamente desativado. Certamente resultante da pressão de Hollywood e do Netflix para que o streaming de vídeos grátis e ilegal caia por terra.
Este seria o segundo adeus do Popcorn Time, mas, é possível encontrar o programa em diversos sites para download de torrents, ou seja, ele dificilmente será completamente extinto. Há até um clone do Popcorn time, o chamado Time4Popcorn (não testamos) - que usa sistema praticamente igual ao irmão mais velho. Em seu site oficial, a Popcorn Time traz apenas uma mesagem denominada Goodbye, como na imagem abaixo. A questão é: até quando?






sexta-feira, 12 de junho de 2015

Como configurar meu roteador como um repetidor de sinal

Como configurar meu roteador como um repetidor




O uso de roteadores wireless está cada vez mais comum, seja para uso doméstico ou empresarial. Ele é bem prático pois dispensa a utilização de cabos para conectar os computadores. No entanto, essa vantagem vem acompanhada de alguns incômodos em relação à conexão cabeada. As redes sem fio apresentam, de longe, um número muito grande de  reclamações por sinal fraco. São vários os fatores que contribuem para a degradação do sinal, como a potência da antena que está transmitindo, muitos obstáculos pelo caminho (quando falamos obstáculos, estamos falando de qualquer coisa que esteja entre uma antena e outra), distâncias elevadas e até mesmo refletores de sinal, como espelhos e corpos d’água. Aqui no apartamento, por exemplo, um conjunto de fatores faz com que numa distância de mais ou menos 10 a 15 metros o sinal Wi-Fi fique uma bela bosta!
Mas existe uma solução simples e rápida que pode tornar o sinal excelente em todas as áreas de sua casa ou empresa: usar um repetidor de sinal. E é justamente isso que o Guia do PC ensinará na coluna Dicas desta semanaVamos lá!?

Repetindo o sinal do meu roteador principal


A solução para lidar com o baixo nível do sinal de seu roteador wireless é usar um segundo ou, dependendo do caso, até mesmo terceiro roteador na sua rede. Eles teriam a única função de retransmitir o sinal do roteador principal. Como funciona isso em teoria? O sinal do seu roteador principal é transmitido para o roteador secundário, que pode ser transmitido para um terciário e assim por diante. O roteador secundário e terciário emitem o sinal repetido do principal. E, assim, se você estiver, por exemplo, longe demais do roteador principal mas perto do secundário, o sinal que você receberá será excelente, por estar perto do repetidor de sinal. O roteador secundário e terciário se tornam uma extensão do principal.

Agora que vimos como funciona o conceito de repetição de sinal e estamos cientes de sua real utilidade prática vamos pôr a mão na massa. Para esta dica usamos como exemplo dois roteadores TP-LINK TL-WR340GD, que é um modelo básico de roteador que suporta o padrão IEEE 802.11g, que oferece conexões de até 54 Mbps. É importante que ressaltar que cada modelo de roteador têm sua própria interface de configuração. Portanto, seria impossível elaborarmos uma dica que seja exatamente igual para todos. O que vamos ensinar aqui são os princípios para a configuração de uma ponte entre seu roteador principal e os demais roteadores que você instalará. Se o modelo de seu roteador é diferente deste, e provavelmente seja, não se preocupe, pois a lógica é sempre a mesma. Com isso em mente, vamos trabalhar!

Acessando o roteador secundário


Primeiro passo: Partindo da suposição que o seu roteador principal está ligado e funcionando normalmente, ligue o secundário numa tomada e, através de um cabo Ethernet, conecte a ele um PC ou notebook, que serão usados para acessarmos as configurações do roteador secundário.
Segundo passo: Para acessarmos o roteador secundário devemos abrir o nosso navegador e digitar “192.168.1.1” (sem as aspas). Geralmente esse é o endereço padrão da maioria dos roteadores. Mas, como já informamos, no seu modelo pode ser diferente. Caso você não consiga acessar por ele, procure na parte debaixo do mesmo, lá provavelmente estará o endereço de acesso. Caso contrário, consulte o manual de instruções. Lá com certeza você encontrará o endereço de acesso de seu dispositivo.
Terceiro passo: Se você digitou o endereço corretamente vai se deparar com uma tela que pede login e senha. Quase sempre elas são, respectivamente, admin e admin. Se não for essas, novamente, consulte a parte inferior do aparelho ou use o manual de instruções.

Configurando o roteador secundário


Depois de ter conseguido acessar o roteador, a primeira coisa a se fazer é mudar o IP, caso os dois roteadores usem o mesmo endereço. Isso acontece porque o IP de acesso 192.168.1.1 é o padrão de fábrica da maioria dos dispositivos de rede. Desta forma, a chance do endereço ser o mesmo é bem grande. Mas caso não seja, pule essa parte. Para mudar o IP você deve…
Primeiro passo: Acessar no menu lateral da esquerda, na categoria Basic Settings,  Network > LAN. Aqui você verá o IP do seu roteador. Na imagem abaixo ele é o padrão: 192.168.1.1. Supondo que o roteador principal esteja com o mesmo IP, altere o do secundário para “192.168.1.2“. Então clique em “Save”.
Segundo passo: Agora você será desconectado e o roteador vai reiniciar, para poder aplicar a alteração. Após isso você irá acessá-lo novamente, só que agora pelo IP novo. Após realizar o segundo acesso vá em Wireless > Wireless Settings. Mude o SSID para um nome que identifique o roteador secundário, para você não se confundir. Se você não sabe, o SSID é o parâmetro que define o nome daquela rede. É por causa dele que quando estamos procurando redes abertas em shoppings e outros locais públicos podemos ver nomes amigáveis, ao invés de um emaranhado de endereços IP. Aqui, coloque um nome à sua escolha, como “Rede com vírus. CUIDADO!“. rsrsrs..
Acessando o roteador secundário
Primeiro passo: Partindo da suposição que o seu roteador principal está ligado e funcionando normalmente, ligue o secundário numa tomada e, através de um cabo Ethernet, conecte a ele um PC ou notebook, que serão usados para acessarmos as configurações do roteador secundário.
Segundo passo: Para acessarmos o roteador secundário devemos abrir o nosso navegador e digitar “192.168.1.1” (sem as aspas). Geralmente esse é o endereço padrão da maioria dos roteadores. Mas, como já informamos, no seu modelo pode ser diferente. Caso você não consiga acessar por ele, procure na parte debaixo do mesmo, lá provavelmente estará o endereço de acesso. Caso contrário, consulte o manual de instruções. Lá com certeza você encontrará o endereço de acesso de seu dispositivo.
Terceiro passo: Se você digitou o endereço corretamente vai se deparar com uma tela que pede login e senha. Quase sempre elas são, respectivamente, admin e admin. Se não for essas, novamente, consulte a parte inferior do aparelho ou use o manual de instruções.
Configurando o roteador secundário
Depois de ter conseguido acessar o roteador, a primeira coisa a se fazer é mudar o IP, caso os dois roteadores usem o mesmo endereço. Isso acontece porque o IP de acesso 192.168.1.1 é o padrão de fábrica da maioria dos dispositivos de rede. Desta forma, a chance do endereço ser o mesmo é bem grande. Mas caso não seja, pule essa parte. Para mudar o IP você deve…
Primeiro passo: Acessar no menu lateral da esquerda, na categoria Basic Settings,  Network > LAN. Aqui você verá o IP do seu roteador. Na imagem abaixo ele é o padrão: 192.168.1.1. Supondo que o roteador principal esteja com o mesmo IP, altere o do secundário para “192.168.1.2“. Então clique em “Save”.
Segundo passo: Agora você será desconectado e o roteador vai reiniciar, para poder aplicar a alteração. Após isso você irá acessá-lo novamente, só que agora pelo IP novo. Após realizar o segundo acesso vá em Wireless > Wireless Settings. Mude o SSID para um nome que identifique o roteador secundário, para você não se confundir. Se você não sabe, o SSID é o parâmetro que define o nome daquela rede. É por causa dele que quando estamos procurando redes abertas em shoppings e outros locais públicos podemos ver nomes amigáveis, ao invés de um emaranhado de endereços IP. Aqui, coloque um nome à sua escolha, como “Rede com vírus. CUIDADO!“.
Terceiro passo: Agora é hora de trocar o canal do roteador. O canal, ou muitas vezes chamado Channel, é uma faixa de frequência onde os dispositivos atuam. Configure o roteador secundário num canal diferente do principal. Não deixe os dois roteadores com o mesmo canal, se não apenas um irá funcionar. Aqui você pode configurar para algum canal entre um e quatro.
Quarto passo: Agora marque a opção Enable Bridges, que em outros roteadores talvez apareça como Enable WDS. Esta é a opção que ativa o recurso de ponte, ou seja, que torna o seu roteador como um repetidor de sinal.
Quinto passo: Irá aparecer uma opção para colocar o endereço MAC. Essa é a sigla para Media Access Control. O MAC é um endereço único de cada dispositivo de rede e ele tem uma função importante no controle de acesso de uma determinada rede. Bem, nesse campo você deve colocar o endereço MAC do roteador principal, pois é por meio dele que acessaremos a internet. Os roteadores secundários servirão apenas como meros repetidores, portanto o endereço MAC deles não é importante neste cenário. Coloque e depois de digitar uma senha na parte de segurança logo abaixo, salve.
Sexto passo: Ainda tem uma última coisa a ser feita no roteador secundário. No menu lateral vá em Advanced Settings > DHCP e clique em disabled, então salve. Isso serve para que o roteador secundário não gere novos endereços IP automaticamente e pegue o IP que estiver válido no roteador principal.
Como dito anteriormente, é impossível fazer um passo a passo que seja igual para todos os modelos existentes no mercado. Para alguns roteadores como o TP-LINK WR1043ND, essa configuração, apesar de mudar alguns nomes nas opções (como foi dito a lógica é a mesma), já é suficiente para funcionar. No nosso caso (TP-LINK modelo TL-WR340GD), ainda precisamos fazer umas pequenas configurações no roteador principal.

Configurando o roteador principal

As configurações do roteador principal são praticamente as mesmas do secundário, com algumas pequenas mudanças. Veja:
  1. Acesse o roteador principal, que no nosso caso está com o IP 192.168.1.1.
  2. Vá em Wireless > Wireless Settings. Mude o SSID para um nome que identifique o roteador e seja diferente do roteador secundário.
  3. Coloque o channel para ficar entre um e quatro, mas que seja diferente do roteador secundário.
  4. Agora marque a opção Enable Bridges.
  5. Irá aparecer uma opção para colocar o MAC. Esse é o MAC do roteador secundário. Coloque e depois de digitar uma senha na parte de segurança logo abaixo, salve, para que as mudanças sejam aplicadas. Uma dica é colocar a mesma senha para todos os roteadores, com o objetivo de facilitar o gerenciamento da próxima vez que for preciso fazer alguma configuração.
  6. No menu lateral vá em Advanced Settings > DHCP e verifique se ele está habilitado. O DHCP do roteador principal,sempre deve estar habilitado. Salve.

Sinal melhor para todos!

Feito isso, os roteadores se comunicarão, com o secundário repetindo o sinal do primário e, desta maneira, ampliando o alcance da rede. Para repetir o sinal para mais roteadores basta repetir o processo, sempre lembrando de colocar os endereços MAC no repetidor como no que vai ser repetido. No modelo usado nessa dica o roteador funciona como AP+WPS, ou seja, além de transmitir o sinal via wireless, funcionando como repetidor do roteador principal, você pode se conectar a ele via cabo. veja mais algumas nomenclaturas e modos de funcionamento existentes:
  • Access Point é quando recebe o sinal via cabo e repassa via wireless;
  • Access Point Client é quando recebe o sinal por wireless e repassa via cabo;
  • Repetidor é quando recebe sinal wireless e repassa sinal wireless;
  • Bridge é quando o sinal do cabo é convertido para wireless e de wireless para cabo;
  • Modo AP+WDS é quando se usa o sinal via cabo e ainda assim o mesmo roteador funciona como repetidor.



                                                                                             Fonte: Guia do PC